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quinta-feira, 17 de março de 2011

GVR – Grupo Vivencial de Reconexão

Os GVRs são grupos de vivência em eco-espiritualidade. São vivências de reconexão com nossa essência, com a Natureza e com o Universo. Não esquecendo que o Universo é Natureza. Há uma sabedoria em tudo o que existe no Universo, dos insetos, às Galáxias, às árvores, às plantas, aos rios, às águas, às cachoeiras, ao corpo, às pessoas. Esta sabedoria inata é chamada de NIAL. Um conceito proposto pelo professor David Cohen criador dos métodos de Reconexão com a Natureza.

NIAL, é a sigla em inglês, para Natural Intelligence Attraction Love – quer dizer natureza-inteligência-atração-amor. Tudo no universo é NIAL. Tudo é natureza inteligente que tem imbuído nela uma inteligência, uma atração e um amor. A sede é chamada de atração pela água. O corpo é inteligente e se preserva levando-nos a beber água quando temos sede. O corpo tem um amor pela água. Mas hoje já acontece de muitos esquecermo-nos de tomar água. Muitos nunca tomam água. Tomam refrigerante. O mesmo acontece com nosso instinto inato de respirar. Somos atraídos pelo ar. Mas já conseguimos esquecer de e como respirar.

O contrário de NIAL em inglês é DENIAL que significa “negação”. Nossa civilização “excessivamente indoor” (que vive entre quatro paredes) nega-nos o direito a sermos atraídos por NIAL e por isso não observa o imenso amor, a imensa programação amorosa que existe no universo. O professor Cohen, cita como exemplo a inter-relação, o intenso amor que existe entre nossa respiração e a respiração das árvores.


Aprendemos na escola que nós respiramos oxigênio e expiramos gás carbônico. As árvores fazem o contrário. Quer dizer, as árvores respiram o que nós exalamos, rejeitamos. E nós respiramos o dejeto material do processo respiratório das árvores. Nas palavras do professor David Cohen, na verdade nós respiramos as árvores e as árvores por sua vez nos respiram. É uma visão poética que automaticamente nos liga à árvore. Isto é amor, atração, é uma inteligência intrínseca e natural.

Sendo assim, mesmo que estejamos inconscientes, há uma relação NIAL entre nós e as árvores, as pedras, a água, a chuva e tudo o que há na terra. Já que mencionamos a palavra “água”, lembremos também o ciclo da água. A água evapora, vira nuvem e volta a cair. Esquecemos que estamos no ciclo da água. A água evapora. Vira chuva. Chove. Nós a bebemos. Ela nos atravessa, nos mantêm vivos, depois a urinamos, parte dela evapora e volta a nós. Alguém nos tirou do ciclo da água. E parte disso nos levou à presente crise mundial da água.

Um dos problemas da humanidade nos últimos milênios tem sido sua melhor aliada: a fala. Damos nomes às coisas de maneira unilateral. A isto chamamos pedra. Àquilo dizemos árvore. A este objeto dizemos que é verde, ou azul. Esse processo é tão normal que confundimos a palavra que aprendemos com a existência mesma do objeto. O Dr. Cohen fez uma pesquisa com seus estudantes sobre a palavra verde. A pergunta era quando e como a pessoa aprendeu pela primeira vez a palavra verde?

A maioria tinha aprendido a palavra verde na escola, ou em casa pintando com lápis de cor. E não aprendendo verde do verde. Se a uma criança ensinamos que
a cor laranja se chama verde e que o verde se chama laranja ele crescerá vendo
o verde no laranja. O que na realidade faz o verde ser verde? Em exercícios GVRs tentamos deixar o verde dizer-nos o que ele é. Para que isso aconteça, o corpo que é naturalmente inteligente e funciona à base da atração e do amor, deverá utilizar outros métodos ou meios de perceber o mundo além dos cinco sentidos oficiais pelos quais nós nos guiamos no mundo, da separatividade que criamos.


Ora, às vezes encontramos uma árvore e perguntamos: como se chama esta árvore? Um botânico nos diz o nome dela. Nesta experiência vivencial dos GVRs não nos interessa saber o nome que o botânico nos dirá. Isso seria igual a ver o verde no laranja e não o verde no verde. Queremos sentir o nome que a árvore se chama a si mesma pelos seus meios não-vocabulares, não-letrados mas na sua essência.

A natureza em sua língua é iletrada. É analfabeta. Daí veremos (não especificamente com os olhos) que a árvore está viva e é inteligente e nos ajuda, coopera conosco. Mas temos que contatar-nos com ela em sua língua iletrada, com suas palavras formuladas sem fonemas nem morfemas. E este contato, quando conseguimos estabelecer nos preenche de energia, nos ensina, nos fortalece.

E assim podemos sair por aí nos re-conectando, nos religando com todas as coisas, pedra, água, cataratas, a Lua, a Terra, o Sol e como resultado com os nossos companheiros de viagem humanos e finalmente com nós mesmos. Poderemos responder a pergunta: quem sou eu, sem os nomes, os títulos, a roupa, a nacionalidade, a cultura, o idioma que eu uso? Muita gente diria que seria um bicho. Ou, seria um vegetal. Mas isso não seria resposta. Teríamos que fazer ao bicho e ao vegetal a mesma pergunta.




quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Oficina prática de construção geodésica em ferrocimento em Foz



O Centro de Atividades Neblina Criativa vai construir seu primeiro espaço fisico
em Foz do Iguaçu no Paraná. Dentre todas as possibilidades tecnológcas oferecidas, foi escolhida o domo (cúpola) geodésico similar a que aparece na foto acima. Em breve estaremos encomendando o projeto do nosso domo a Domorock dirigida por Juan Carlos Cariaga. Fica adiado o curso inicialmente programado para maio. Avisaremos assim que as coisas progridam. Mas quamto à sabedoria do domo, Cariaga, escreve no site:

"O domo é uma construção terrestre, propria do planeta não criada pelo homem. Síntese da atmosfera, da gravidade e da inteligência de GAIA. O resultado é o grande espaço curvo possível de ser recorrido com uma sensação de plenitude e liberdade condições indispensáveis para o desenvolvimento da consciência do homem" - assim descreve Juan Carlos Cariaga, as habitações geodésicas que constrói.

Acompanhe o andar do projeto da sede Neblina Criativa

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Massagem Ayurvédica (Abhyanga) Método Kussum Modak

Antiga massagem criada na Índia. Relaxa, harmoniza corpo e mente com seus movimentos de estiramento, alongamento, pressão de pontos vitais, harmonização e desbloqueio de chacras. A massagem é parte integrante da medicina ayurvédica que tem como base as ervas medicinais, nutrição e alimentação, modo de vida correto, massagens, consciência corporal e até meditação.

A massagem de corpo inteiro é feita com óleos naturais para facilitar o deslizamento e é acompanhada por um pó que ajuda na fricção. Antes de dar início ao tratamento, a pessoa interessada preenche um formulário que tem como propósito diagnosticar o seu “DOSHA”. Segundo o dosha, se escolhe o óleo, o horário do dia e a modalidade da massagem – quer dizer mais suave, mais sutil ou mais forte.

três doshas conhecidos como Vata, Pitta e Kapha e estão relacionados com os cinco elementos: terra, água, fogo, ar e éter. Cada região do corpo está relacionada com um dosha. De modo grosseiro ficaria assim: dos pés até os joelhos (terra), dos joelhos até as cadeiras (água), o abdômen e estômago (fogo), da região do coração até a testa (ar) e da testa ao topo da cabeça (éter). Em ayurveda se crê que a energia flui dos pés para a cabeça – isto é da terra para o éter. Por isso a massagem segue sempre esse circuito ascendente. Não há movimentos para baixo a menos que sejam indicados pela própria energia.

Por fim, os três doshas determinam a constituição física, emocional, psicológica, mental e espiritual da pessoa. Além dos doshas pessoais, a massagem ainda leva em consideração os três GUNAS que são estados da energia universal. E nesta visão, o corpo é parte do universo.

Os três gunas são: Sattva, Tamas e Rajas. Na filosofia ayurvédica, Sattvas, Tamas e Rajas são o que move o universo. Em um simples dia, podemos percorrer os três estados. No estado sáttvico somos mais leves e contempladores. Em Tamas somos mais inativos, apáticos e em Rajas seremos agitados. Um desequilíbrio dos três gunas é perigoso. A massagem lhe ajudará a harmonizar todo esse complexo de energias que é o seu universo corporal, pessoal.

A modalidade de massagem ayurvédica praticada no Brasil foi organizada e divulgada pela mestre Kussum Modak de Puna, Índia. Nesta variedade, a mesagem acontece no chão - isto é não é macas!

domingo, 26 de abril de 2009

Celia Fenn em Foz do Iguaçu: reunião sob o Ipê amarelo




Fotos: 1) o ipê amarelo, auditório natural; 2) Mohamad Esthehar, Celia Fenn e eu como tradutor.

Pelo segundo ano consecutivo, Celia Fenn volta ao Vórtice Sagrado das Cataratas do Iguaçu (Argentina/Brasil) para continuar com o Trabalho da Luz nas Américas dirigido pelo Arcanjo Miguel. Pela segunda vez, o palco do evento, o auditório, foi o imenso Ipê Amarelo cercado por outras árvores e palmeiras plantadas na propriedade do Hotel Panorama em Foz do Iguaçu. O evento foi bem menor que o de 2008. Em 2008 mais de 100 pessoas participaram. Houve gente que veio da Amazônia, São paulo, Rio, Curitiba. Desta vez, o trabalho foi dividido e outros retiros foram organizados em São Paulo e Rio de Janeiro, pelo Brasil.

As atividades também aconteceram ou acontecerão em Buenos Aires, Montevideu, e cidades argentinas. Para mim, houve um privilégio especial. Ajudei com a tradução do inglês para o português, o que foi uma oportunidade maravilhosa. Agradeço imensamente! Este ano, a equipe de Trabalho da Luz trouxe Mohamad Esthehar do Canadá que pôde trabalhar com a energia do amor crístico de uma maneira inesquecível e que ainda hoje, sinto meu chacra cardíaco expandindo-se e se tornando mais centrado no amor. É como se eu estivesse entendendo na prática o que signica "permanecer no amr" e "ficar no coração"

Colocarei outras fotos e impressões em postagens que seguem.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Entre os dias 20 e 25 deste mês, já, já, daqui a dois dias, começa em Foz do Iguaçu o Seminário de Carnaval da Uiversidade Golden Altay, criada nos anos 80, na região da Sibéria/Rússia, com o propósito de trazer conhecimentos milenares sobre Medicina Altaico-Tibetana, Xamanismo Siberiano, Paganismo Eslavo, Yoga, Astrologia, Tantra, Desenvolvimento da Essência Feminina e trazendo tudo isso para o estilo de vida moderno. Segundo informações do site da Sinergia Universal, trata-se de conhecimentos antigos que ficaram guardados e restritos a um pequeno grupo de pessoas que moravam e peregrinavam pelas regiões sagradas como Altay, Egito e Tibet.
mais informações sobre o evento podem ser obtidas pelos telefones 45-3038-7848 ou 9979-4881. Quem vai atender é Luizia Hartmann de Cascavel que está ajudando a organizar o evento.

O Centro Neblina Criativa divulgará mais sobre o evento e as coisas altaicas e xamânicas nos próximos dias. A palavra "xamã" e sua variação "xamanismo" é de origem siberiana e altaica. O Blog se põe à disposição dos participantes da Sinergia Universal e de antemão agradece a escolda de Foz do Iguaçu e as Cataratas do Iguaçu -este chacra da terra impregnado de energias à disposição de todos. Bem-vindos e bem-vindas!

domingo, 7 de setembro de 2008

Sobre o Reiki - o que é?

A palavra “Reiki” é escrita com dois caracteres japoneses que significam (Rei) Energia Cósmica ou Energia do Universo e (Ki) Energia Vital. Quando essas duas energias se juntam aí temos o Reiki. Por isso o Reiki é uma terapia energética natural por meio da imposição de mãos. O terapeuta canaliza as energias com toques suaves em pontos de conversão de energia,desfazendo nós nos centros energéticos despertando e harmonizando todo o corpo.

O Reiki não tem conotação religiosa e tampouco interfere em outros tratamentos. A energia Reiki traz relaxamento, revigoramento, tranqüilidade e harmonia para o corpo, mente e espírito. O Reiki é conhecido como Sistema Usui de Cura Natural e foi redescoberto pelo monge japonês Mikao Usui. Hoje o Reiki é utilizado por milhões de pessoas em todo o mundo.

Uma sessão de Reiki pode durar até uma hora. É realizada com o Receptor ditado confortavelmente sobre uma maca ou deitado em um colchão. O ambiente é tranqüilo, a sessão é acompanhada por uma música suave e relaxante. Não há contra-indicação para o Reiki. Entre os praticantes de Reikise encontram pessoas de todas as idades e profissões.

Reiki – Informação para o cliente

O Reiki é uma terapia. É cura. É a união da Energia Universal (REI) com a Energia Vital, imanente que encontramos na terra e na natureza (KI). A Organização Mundial da Saúde reconhece os benefícios do Reiki. A sessão de Reiki é feita pela imposição das mãos e pode durar entre 40 e 60 minutos.

O Reiki não é uma pratica médica. Não substitui nenhum tratamento. O terapeuta Reikiano não faz diagnóstico e nem faz aconselhamento médico – se não for médico.
A sessão de Reiki acontece em uma sala harmonizada, calma, com música suave.

Não há necessidade de se tirar a roupa. Se sugere somente que o cliente venha com roupa confortável, de tons claros (se possível). Se sugere que o cliente faça no mínimo quatro dias seguido de Reiki após a primeira sessão.

Reiki é a terapia feita com a energia do Amor. A terapia foi descoberta no Japão pelo Mestre Mikao Usui. O praticante Reikiano vive segundo cinco princípios. Aconselhamos que o cliente também tente viver os princípios abaixo:

Só por hoje
Não me zangarei
Não me preocuparei
Serei grato a tudo
Farei meu trabalho com alegria
Serei bom com todos os seres!

Muito amor!
Jackson Lima (Deva Sumeet)
Praticante de Reiki, nível IIIa

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Refúgio Biológico ganha Poste da Paz



O Refúgio Biológico da Itaipu Binacional passa a ser um entre os 250 mil lugares do mundo a receber um Poste da Paz. O Poste da Paz foi plantado (é assim que diz) hoje (29/08), durante a 3ª Assembléia Latino-Americana da Inciativa das Religiôes Unidas (URI- United Religions Initiative). A foto mostra, da esquerda para a direita, o diretor de coordenação da Itaipu Binacional, Nelton Friedrich, o reverendo Elias Pinto da URI-Brasil, Kaká Werá do Instituto Arapoty e Susi Reich da Fundação Projeto Terceiro Milênio de Buenos Aires. A fundação que representa a Sociedade Mundial da Oração Pela Paz (WPPS) na Argentina, doou o poste da Paz que desde hoje irradia energias da paz desde o Refúgio Biólogico da Itaipu Binacional.


volçto para descrever outros presentes.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Encontros na Terra das Muitas Águas *

Um lugar de reunião para o mundo. Lista das tribos e grupos para quem a região oferece energias e ambientes para discussão e prática especializasas (e espiritualizadas)!

Para validar ou revalidar a região do Iguaçu como um chácara da Terra é necessário trazer à região, aquelas péssoas de todo o mundo que têm vibração mental similar. Para que desse encontro de mentes possa sair soluções baseadas no coração e no amor. E para atrair tais pessoas, dessa nova mentalidade, a região necessita criar espaços especiais para recebê-los. Sonho com a criação de Monumentos à Paz Mundial, monumentos que sirvam como antenas receptoras e transmissoras das energias da Terra das Mitas Águas, da energia das Cataratas do Iguaçu, das Cataratas do Monday, dos rios, das águas do Aqüifero Guarani, do verde intenso, das energias da Terra. Monumento da Paz Mundial - como seria bonito! Um lugar que não pertencesse a nenhuma forma de religião ou movimento. Um lugar aberto a todos. O lugar das Paz e da Prece!

Este site deseja mobilizar os residentes da Região Trinacional do Iguaçu para anbrirem suas portas, corações e cabeças para as pessoas que trabalham pelo bem da humanidade em qualquer uma das áreas listadas abaixo. Ao mesmo tempo sugere aos povos do mundo que considere esta região como um Lugar de Encontro para todos os grupos das novas idéias. As únicas idéias descartadas são aquelas ligadas à destruição, à guerra, à discriminação, à intolerância, ao ódio, ao stress idolatrado, e idéias outras que vibrem em faixas vibratórias semelhantes. Planeja fazer um evento, promover um encontro nessas áreas? Faremos tudo o que for necessário para ajudar. Confira a lista:

Novas religiosidades
Espiritualidade
Encontros Inter-fé
Sabedoria Indígena
Religiões Endógenas
Nova Era
Xamanismo
Biomúsica
Biodança
Música Orgânica
Música para a Paz
Música Étnica (World Music)
Música Latino-americana
Permacultura
Ecojardinagem
Agroecologia
Energias Alternativas
Tecnologias Alternativas
Agricultura Orgânica
Internacionalismo / Universalismo
Diplomacia
Conscienciologia
Psicologia Transpessoal
Análise Transacional
Psicologia Humanística
Nova economia e solidariedade
Cultura da Paz
Educação para a Paz
Pedagogia para a autonomia
Geo-espiritualidade
Ufologia
Ecologia profunda
Ecopsicologia
Alternativas na política
Educação ambiental profunda
Grupos diversos de Gaia
Antropologia
Ervas medicinais
Medicinas alternativas
Terapias alternativas
Lingua Guarani
(Bio)Diversidade Linguìstica
Direitos Humanos
Patrimônios da Humanidade
Mulher
Direitos da Criança
Parto Natural
Parto na Água
Criança
Teatro
Cinema
E o que mais?

* Terra das Muitas Águas, referindso-se à região trinacional, de terras balsáticas sob a influência do rio Iguaçu, é um termo urilizado pelo autor desde 1998. Originalmente foi o título de um livro. Hoje, cresce o número de empresas, edificios que incluem a palavra "Aguas" em seu nome. Outros nomes associados à Terras das Muitas Águas: Y-Guaçu, Y-Guazu, Y-Guassu, Terra Guardiã da Fonte da Neblina Criativa. Muita paz, Jackson Lima (Deva Sumeet)

quarta-feira, 21 de maio de 2008

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Imprensa de Foz destaca Celia Fenn

Abaixo texto de Daniele Valiente publicado na A Gazeta do Iguaçu de Foz do Iguaçu


Os códigos de paz para uma nova Terra
Cataratas são escolhidas para realização de importante evento sobre energia cósmica
Célia: trabalho na busca pela paz interior


Daniela Valiente e assessoria


Não é preciso ser místico para saber que a Terra das Cataratas é considerada uma das maiores fontes de energia do mundo. Os olhares agora, encaram o local de uma maneira diferente, quando reúnem aqui, a partir de 20 de maio, um grupo de pessoas interessadas em mostrar quais os caminhos para atingir a paz dentro do chamado "nova terra".
Workshops e canalizações de energia serão realizados com a participação de uma das sumidades no assunto, Célia Fenn, uma canalizadora e facilitadora espiritual internacional. Célia trabalha com a energia do Arcanjo Miguel, trazendo por meio de mensagens, informações da transição do planeta.
Antes de optar pela carreira de cura e terapia, Célia — PhD em literatura inglesa — foi professora universitária. Nos últimos anos tem se dedicado a auxiliar pessoas na busca pelo próprio caminho para obter paz interior. Residente na cidade do Cabo, na África do Sul, Célia dedica a maior parte de seu tempo a canalizar mensagens do Arcanjo Gabriel por intermédio do website Starchild Global.
Célia é autora do A Guide to Complementary Therapies in South Africa (Um Guia para Terapias Complementares na África do Sul) e o e-book (livro digital), The Indigo Crystal Adventure (A Aventura Indigo Cristal) . Tem desenvolvido trabalhos voltados a adultos e adolescentes índigos, considerados por ela, seres especiais. Além deles, crianças consideradas índigos e cristal também têm atraído a atenção da estudiosa.
Mais recentemente, ela se focou no caminho da ascensão e da transformação que o planeta e as pessoas estão vivenciando enquanto passam para a chamada “Quinta Dimensão”. Durante seu trabalho, ela viaja ao redor do planeta, facilitando workshops e atuando com outros trabalhadores da luz. Os projetos atuais dela também incluem a interface entre os trabalhadores da luz e os indígenas do planeta e sua sabedoria como uma parte necessária para criar equilíbrio e harmonia na Terra.
Em Foz do Iguaçu, Célia ministra workshop sobre “Os códigos da nova terra para a abundância global”. A escolha da cidade para o evento foi propositalmente devido ao grande fluxo de energia gerado pelas Cataratas. “Este local permitirá que nos conectemos com o poderoso fluxo da energia cósmica da água para ativar os fluxos da abundância e paz global. Arcanjo Miguel trabalhará conosco aqui”, explica o convite enviado à imprensa.
O evento também estará de certa forma ligado a um acontecimento semelhante realizado por Célia em Lake Louise, no Canadá. O local é considerado um dos santuários etéreos do Arcanjo Miguel. Lá, uma cerimônia similar será preparada para ligar a América do Norte e do Sul no fluxo da Abundância e Paz Global para a Nova Terra. O trabalho também ganha continuidade com uma apresentação na cidade de Toronto, que visa maior emanação de energia para as américas.
O workshop contará com tradução inglês-português e inglês-espanhol.
Lua
A cerimônia da Lua Cheia nas Cataratas do Iguaçu será realizada pelo grupo Espacio Azul, logo após o worshop. O ritual prevê a unificação de energias para todo o universo.
Pra saber:
Celia também foi a pioneira em trabalhar com os sintomas de Ascensão da Transição da Consciência de Indigo para Cristal. O trabalho dela apareceu no “Sedona Journal of Emergence” nos EUA, no “Paradigm Shift” no Reino Unido, a revista “In Touch” na Nova Zelândia, e o “Die Hadler” na Alemanha. Ela escreveu uma canalização mensal regular para “Children of the New Earth Online” (“Crianças da Nova Terra Online”) por um ano e seu trabalho aparece no “Planetlightworker.com” também.
Ela é também apaixonada pelos Cetáceos, especialmente pelas Baleias Francas do Sul. Ela acredita que os golfinhos e as baleias têm um papel especial para criar a Nova Terra, e ela também facilita workshops e “experiências” com os cetáceos.
Sobre os índigos
A função dos índigos é ser uma ponte energética da vibração antiga e da moderna, ajudando no processo de mudança vibracional, já que se tem o dom de trabalhar com as duas partes. Os índigos têm de preparar o caminho, seja trabalhando com pais e educadores, com a Nova Educação, ou trabalhando com crianças, ensinando-lhes como funcionam as coisas no plano físico, para fazerem a encarnação o menos traumática possível.

Serviço

Workshop “Os códigos da Nova Terra para a abundância e paz global”
Dia 20 de maio, das 9h30 às 17 horas
Local: Varanda do Hotel Panorama & Acquamania Resort
Informações: Ângela Karam: angela karam@onda.com.br

Para quem está em Foz do Iguaçu ou de qualquer outro lugar do Paraná, acrescento o e-mail de Ruth Sanchez, ela organiza aspectos cmo o transporte para a cerimônia nas Cataratas do Iguiaçu que não pode ser feito em transporte particular ruth@martintravel.com.br

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Lições da Criação de Nhamandu / Teologia Guarani

Ñandé Ru Papa Tenondé gueterã ombojera pytũ ymágui Se fecharmos nossos olhos, poderemos ver a cena da criação do mundo. Nhamandu, na imensa escuridão, decide criar um corpo parecido àquele que, um dia, ele dará a seus filhos e filhas. Filhos e filhas que um dia habitarão uma terra que ele está para criar. Nhamandu vai assumir a forma humana. Quer dizer, Nhamandu vai assumir a forma de corpo ou manifestação que ele acaba de pensar. 

Para isso, ele “gueterã ombojera” – cria seu corpo divino. A partir de quê? Da escuridão original ou "pytũ ymágui" onde "pytũ" é escuridão, ymá é antigo. "Criar" aqui é a última sílaba do que parece ser uma palavra “ombojera”. “Ra” é a raiz, é o conceito de verbo. E criar aqui não tem o significado de criar algo do nada. Antes tem o sentido de abrir, desatar, desenvolver. O ato de desatar, abrir e desenvolver, tirar o invólucro e deixar que se manifeste o que estava dentro. 

Nhamandu deixou desabrochar o que estava escondido na escuridão. Isto é criação no sentido aproximado do que o Guarani vê, quando diz, “Nhamandu criou...” Enquanto Nhamandu criava o corpo (forma humana), ele já existia. Nhamandu é o Supremo. O Brahma. Para criar o seu próprio corpo, ele simplesmente deixou que acontecesse, que a criação se abrisse, assim como se abre uma flor. É muito importante este conceito de criar, no sentido de permitir que se abra, que se desate e que se deixe sair o que estava contido. Esta é uma das lições desta Teologia das Cataratas. A Fonte da Neblina Criativa. 

Para ser criativa/o simplesmente faça como Nhamandu: se abra, se desate e se deixe fluir. Este sentido de criar é também o verdadeiro sentido de educação. A educação se faz de dentro para fora. Fazendo com que o aluno ou aluna desabroche, se desate, desate o seu ser e deixe fluir a essência. Caso contrário, se a educação acontece de fora para dentro, como se acontecesse através de um funil, não seria e-ducação. Seria antes in-ducação. 

Este seria também o verdadeiro conceito do desenvolvimento. O desenvolvimento quer pessoal ou municipal, nacional ou global deveria dar-se na direção indicada por Nhamandu: de dentro para fora. Des-envolver é tirar o papel que envolve  o presente. É abrir o pacote. Lá dentro está a essência. Assim desenvolvimento não se mede por quantidade de loteamentos ou favelas, metro quadrado de asfalto por ano ou por expansão territorial. Isto está mais próximo de uma “inchação”. Neste sentido, os países, do mundo todo incham e não se desenvolvem. 

Não estão conseguindo fazer desabrochar o melhor que existe nas pessoas, nas instituições, nas religiões, na economia. Isso não é desenvolvimento no sentido xamânico. O Canto Sagrado Mbya Guarani prossegue dando detalhes sobre o ato da criação do corpo com o qual Nhamandu se manifestaria à humanidade que ele criaria. Ele começou a criar-se de baixo para cima e não de cima para baixo. Ele começou das plantas dos pés. 

Da escuridão total que existia quando ainda não havia luz, começam a surgir as plantas dos pés do futuro corpo de Nhamandu. Das plantas dos pés, o Canto Sagrado canta à beleza da aparição do “apyka apu’a i” - ou seja, do pequeno assento redondo, o tamborete ou assento do xamã guarani, símbolo da autoridade e do poder. Nas futuras comunidades, haverá sempre um “apyka” a ser usado pelo xamã, na deliberação, no ensinamento e nas reuniões com a comunidade. 

Mas vemos aqui que a criação do corpo de Nhamandu nos dá a idéia de algo que progride de baixo para cima. Algo que sobe. Que se levanta. Dos pés, à importante região do corpo que entra em contato com o apyka. A humanidade não é somente a única forma de criação a andar sobre dois pés. É a única que se senta. Que faz cadeiras e que antes de que existisse cadeiras sentava em pedras, em troncos de árvores, em qualquer outra superfície que lhe permitisse descanso. Sentar é um passo importante do levantar. 

E sentar-se para quê? Para descansar, para pensar, meditar, trabalhar a mente, comer, cuidar das necessidades de manutenção do corpo. A narração prossegue com a criação dos olhos – chamados de “divinos reflexos da sabedoria” (Yvara jechakua mba’ekuaa), dos ouvidos e as divinas palmas das mãos com a vara-insígnia do chefe cujo papel ele assumiria e por fim as unhas, nas pontas dos dedos, tal qual ramas floridas. 

E continuando neste processo ascendente, o Canto Sagrado vai destacar a última parte do corpo em criação a ser citado no hino: a divina coroa excelsa – isto é o topo da cabeça. Está completa a ascensão criativa do corpo de Ñhamandu. Dos pés ao topo da cabeça. Da terra para o céu. Do chão para o universo. Do torrão para o cosmo. Assim funciona nossa conexão com o resto da criação ou melhor, com o restante de nossos irmãos da criação. Com o todo. 

Nas plantas dos pés onde se encontram os chacras que nos conectam com a Terra Mãe ao chacra do topo da cabeça que nos ligam com o universo e o vice-verso. Aí está contida nossa história. A humanidade é a parte da criação de Nhamandu que se ergeu. Se levantou. Tirou as duas patas dianteira do chão e se pôs a andar. Este simples fato que não parece ser muito lembrado pelo mundo “civilizado” quer oriental ou ocidental, parece ser uma constante na cabeça guarani. 

A humanidade se levantou. A humanidade se ergueu. Pronto, está de pé. A humanidade anda e corre sobre dois pés. Isso é maravilhoso. Isso é um milagre. Nhamandú se ergueu – Nhamandu ogueropoã! Nós também. E para quê? Esta pergunta pareceria tola nas ruas de nossas cidades. Imaginem sair pelas ruas de Manhattan e perguntar a um executivo da Wall Street: Señor, diga-me, por que o senhor está erguido? Ou simplesmente, por que o senhor caminha? Ou o que significam seus pés para você?